A reserva de incompetência.

 

As condições da economia menos favoráveis, mercado mais competitivo, orçamentos apertados, criam a química perfeita para um ambiente mais exigente e hostil para empresas realizarem seus objetivos de negócios.

Todos estamos sendo solicitados a superar um contexto adverso, a enfrentar a cada dia novos desafios, a destinar mais energia, mais inteligência aos nossos negócios.

O mundo lá fora não vai facilitar a nossa vida, a verdade é que não podemos  sentar e esperar que o imponderável conspire a favor dos nossos interesses.

Aqueles que ficarem na expectativa que a ecologia do mercado se torne propícia para agir podem perder o timing.

Se as condições exteriores estão complicadas, a boa notícia é que todos nós temos internamente reservas de incompetência.

A reserva de incompetência se caracteriza por hábitos, atitudes, métodos, processos, que representam desperdício de recursos, dispersão de energia,perda de oportunidades.

Por exemplo, a falta de colaboração entre áreas como o comercial e o marketing, significa uma reserva de incompetência.

A atitude de desatenção do atendente, quando frente ao consumidor, é uma venda a menos.

Um projeto que acabou demandando mais tempo para sair, do que o prazo planejado inicialmente, é custo que não agrega valor e provavelmente um furo nas previsões de faturamento.

Uma boa prática é promover uma avaliação sincera, desapegada, do comportamento da empresa e identificar incompetências que, se atacadas, podem efetivamente resultar em melhor performance ainda que em um contexto adverso. Essa é uma forma real para aumentar a capacidade competitiva e de potencializar recursos dos quais já dispomos.

É certo que toda empresa gasta um bom número de horas de trabalho que não estão a serviço do que é fundamental para atingir os seus objetivos.

É uma verdade que a comunicação deficiente é um problema constante e um impeditivo para que o gestor possa engajar e alinhar toda a equipe em torno de um mesmo propósito.

Reservas de incompetência estão em toda parte, não ter medo de reconhecer nossas deficiências é uma boa estratégia para aumentar nossa competitividade com o que já temos dentro de casa.

 

 

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