O nome do jogo é share de atenção.
Marcas e produtos sofrem hoje de déficit de atenção, o maior passivo
de uma marca é carência de atenção.
A capacidade de obter a atenção das pessoas é o capital mais valioso que uma marca deveria creditar em suas demonstrações financeiras.
Empresas destinam milhões, alocam recursos humanos, desenvolvem tecnologias, equipamentos, processos, muitas vezes por anos, para criarem produtos e serviços que morrem pouco tempo depois de serem lançados, ou permanecem inexpressivos na total invisibilidade aos olhos das pessoas.
A grande maioria desses produtos e serviços, não perece por falta de qualidade, por não serem úteis ou acessíveis, mas sim por não ter conseguido a atenção das pessoas em relação a sua existência.
As pessoas estão ocupadas demais com os seus próprios interesses para se ocuparem dos interesses das marcas e produtos.
O sucesso de uma empresa hoje deveria ser medido pelo share de atenção que seus produtos e serviços conseguiram conquistar.
Quanto maior o share de atenção maior a sua capacidade competitiva. Para isso é preciso tirar o crachá e se colocar no sapato das pessoas, saber o que querem ouvir e como dizer.
A lógica da equação em que as marcas são o emissor e as pessoas o receptor, caducou.
Não são as pessoas que devem entrar na frequência na qual as marcas estão emitindo, são as marcas que precisam entrar na frequência de emissão das pessoas.